O sol estava brilhando. Bastante. A luz do sol estava tão forte que era quase impossível continuar dormindo.
Levantei da cama, ainda sonolenta, e me arrumei. Fui para o saguão do hotel, onde estavam Nath, Marcelo e Bianca. Nath guiava Eric em seu carrinho. Ele parecia estar se divertindo com o passeio a Miami. Estava bagunceiro como a mãe.
-O que vamos fazer hoje? – perguntei
-Ir à praia – respondeu Bianca
-De novo? – eu disse, desanimada
-Em Miami? O que você quer? Esquiar? – Nath disse com ironia
-Pode ser – brinquei – Bom, dispenso a praia. Preciso fazer algo diferente
-Você que sabe – disse Bianca, se despedindo
Fui até a garagem do hotel para pegar meu carro e dar uma volta pela cidade. Assim que cheguei, encontrei com Ana, Manu e Karol.
-O que fazem aqui? – perguntei
-Viemos te acompanhar – disse Manu
-Você sabe, no caso de você fazer uma maluquice – Ana brincou
-Qual o nosso destino hoje? – perguntou Karol
-A cidade de Maimi – respondi
Entramos no carro e eu liguei o som no máximo em “Price Tag”, da Jessie J com o B.o.B.
It's not about the money, money, money (A questão não é o dinheiro, dinheiro, dinheiro)
We don't need your money, money, money (Não precisamos do seu dinheiro, dinheiro)
We just wanna make the world dance (Só queremos fazer o mundo dançar)
Forget about the price tag (Esqueça a etiqueta do preço)
Ain't about the (ha) ch-ching ch-ing (A questão não é o din-din)
Aint about the (yeah) ba-bling ba-bling (A questão não são as jóias)
Wanna make the world dance (Queremos fazer o mundo dançar)
Forget about the price tag (Esqueça a etiqueta do preço)
We don't need your money, money, money (Não precisamos do seu dinheiro, dinheiro)
We just wanna make the world dance (Só queremos fazer o mundo dançar)
Forget about the price tag (Esqueça a etiqueta do preço)
Ain't about the (ha) ch-ching ch-ing (A questão não é o din-din)
Aint about the (yeah) ba-bling ba-bling (A questão não são as jóias)
Wanna make the world dance (Queremos fazer o mundo dançar)
Forget about the price tag (Esqueça a etiqueta do preço)
Rodamos a cidade inteira, visitando pontos turísticos e outros lugares. Paramos em uma lanchonete para descansar e reabastecer. Lá, encontramos Jéssica
-Puxa, que coincidência! – ela disse
Tenho que concordar. Foi MUITA coincidência. Aliás, uma coincidência “desconfiável”.
-Como vão vocês? – ela perguntou
-Vivos e isso já é muito bom – disse Ana, fazendo com que a gente risse
Enquanto conversávamos, senti novamente aquela sensação estranha. Convidei Jéssica para se juntar à gente e foi aí que eu disse.
-Eu sinto algo estranho em relação a você
-Algo estranho? Como assim? – ela disse, obviamente desconfortável
O jeito como ela ficou desconfortável deixou claro.
-Você é uma mutante, certo? – perguntei
-Sou – ela admitiu
-Seu pai sabe? – perguntou Manu
-Claro – ela respondeu
-E como ele lida com isso? – disse Karol
-Bem. Aliás, acho que sou a única mutante que ele aceita
-E o que você faz? – perguntou Ana
-Mostre seu dom. Ou melhor, tente mostrá-lo – ela disse, de maneira misteriosa
Ana tentou mudar de forma, mas não conseguiu. O mesmo aconteceu com Manu.
-Eu neutralizo os poderes de qualquer mutante que se aproximar de mim – ela respondeu
-É permanente? – Manu perguntou, preocupada
-Não. É só enquanto estiver num raio de 5 metros a minha volta – disse Jéssica
Fomos até a praia. Precisávamos mostrar aquilo à Bianca e Nath.
-Então... Você é tipo um antídoto? – perguntou Bianca
-Por assim dizer – Jéssica disse
-A gente precisa te levar a Hollywood. O pessoal tem que te conhecer – eu disse
-Acho que não – ela despistou
-Por que? – perguntou Nath
-Eu acho que meu pai não iria gostar muito
Nós tínhamos esquecido disso. Como iríamos levar Jéssicaa Hollywood se seu pai não iria permitir?
Antes que pudéssemos pensar em algo, Jéssica teve que voltar ao hotel onde estava hospedada. Seu pai iria desconfiar se ela demorasse muito.
Enquanto Jéssica ia, mós íamos também. Assim que cheguei em meu quarto, vi em meu celular que haviam 5 ligações perdidas. De Pattison. Retornei as ligações.
-Oi, amor. Como você está? – eu disse
-Ótimo. Como vai a viagem? – ele perguntou
-Perfeita. Miami é incrível! – eu disse, toda boba
-Vai demorar ainda? Estou com saudades
-Vamos ficar só mais um dia. Depois voltamos
-Mais 24 horas? Que tortura! – ele brincou
-Deixa de ser dramático!
-Não estou sendo dramático. Aliás, acho que eu deveria te sequestrar
Quando me dei conta, ele apareceu em meu quarto, segurando um buquê de flores. Fui correndo para abraçá-lo. Foi aí que eu tive uma ideia.
-Peraí. Me sequestrar? – eu disse, bolando um plano
-É, querida. Não gostou? – ele perguntou
-Na verdade, amei! – eu disse, beijando-o
-Uau! Quanta felicidade! – ele disse, espantado
Peguei meu celular e liguei para Manu.
-Você não vai acreditar no plano que eu acabei de criar – eu disse
-Qual? – ela perguntou
-Digamos apenas que você vai precisar ativar seu lado criminoso – eu disse de maneira misteriosa
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