sábado, 25 de setembro de 2010

capítulo 01 - Suspeitos

 O vento passou pelo meu rosto, a brisa fria era muito suave, embora eu soubesse que eu estava caindo no chão. Logo, bati com as costas no chão, mas numa velocidade um pouco maior, estava de pé de novo.
 Desta vez, eu estava convicta de que isso não era um sonho, de que realmente isso estava acontecendo. O motivos? Minhas costas estavam doendo.
 - De novo! - disse.
 Emmett me olhou um pouco confuso, como se não entedesse o que eu queria dizer, mas obedeceu e me atacou.
 Lhe dei uma cotovelada no peito e o derrubei no chão. Peguei em seu pescoço e me aproximei de seu ouvido.
 - Ganhei! - disse feliz.
 Ele se levantou em um pulo.
 - Você é realmente bem durona para uma recém-criada. E olha que só participou de uma luta. - ele disse irradiante e feliz pelo treinamento ter saido melhor do que ele pensava.
 - Obrigada, é sorte de principiante. - disse, me dirigindo ao armário para pegar meu casaco.
 Andei até a escadinha onde a Manuele estava sentada, tinha diversas novidades para contar a ela.
 Desta vez, eu realmente saíra do Brasil, agora estava morando em Forks juntos com a cambada Voture. Desta vez, estavamos decididos a não nos separarmos.
 - Vamos? - perguntei.
 - Já? Então vamos. - ela disse.
 - É, já. Tenho muitas coisas a lhe contar! - disse irradiante.
 Lhe contei sobre todo o meu sonho, ou um suposto sonho.
 Ela parecia chocada com cada detalhe.
 - A Lady Gaga usa peruca? - ela perguntou e começando a rir.
 - No meu sonho sim, te contei já tem quase 10 minutos e você pergunta agora? - disse adimirada.
 - A ficha as vezes demora a cair.
 - Se como for. E continuando, aí, quando tudo estava acabado e a guerra vencida, senti alguem me chaqualhando, era minha mãe. Ela me disse que eu estava branca. Depois, quando desci, meu irmão disse que eu estava meio gelada. E, ao sentir o cheiro de vocês, foi a prova concreta de que nem tudo fora só um sonho. - suspirei - E, para piorar, o Bill também não foi só um sonho. - disse meia triste.
 - Ah. Não sei o que falar amiga. - disse Manuele calmamente e nervosa também.
 Lhe dei um abraço calmo e seguro, aquele que só ela sabia dar. Esse era o bom de poder contar com ela para tudo.
 - Mas acho que foi melhor assim não é? Digo, você estaria pondo a vida dele em risco, e a sua promessa também.
 - É. Mas, olha essa mensagem que ele deixou. Linda. Do jeito mais lindo de todos, do jeito dele.
 Na mensagem dizia assim:

 "De todas as formas eu te amo, de todos os jeitos, eu te amo. Para mim, você é a solução para tudo. É a solução para a minha vida. Pocha, será que só eu percebo que você é TUDO na minha vida? Posso não ser o 'porco-espinho' que você escolheu, mas sou o homem que sua mãe pediu a Deus. Volta para mim, te amo de todas as formas, vampira, loba, humana... tanto faz, eu amo você, e não as suas formas. Hey, não esquece, eu te amo, e estarei sempre aqui, te esperando."

 A mensagem tinha realmente o jeito dele, romântico.
 - Viu. Encantei ele, e agora, faço o que? - perguntei aflita.
 - Assume o namoro. Pega ele de jeito. - ela disse sorrindo.
 - Para você é fácil falar, é díficil fazer! - expliquei - Mas ele me enganou, se fez de brinquedo nas mãos da Jane.
 Logo, uma menina linda - extremamente linda - se aproximou de nós.
 - Você que é a Manuele não é? - ela perguntou - Pode me dar um autografo?
 - Claro. Porque não?! - Manu respondeu sorrindo.
 Manu assinou e bateu um foto com a menina, que saiu igual a uma gazela saltitante de tanta felicidade.
 Pelo visto, a fama da Manu também não havia apenas sido um sonho, fora realidade.
 Eu estava decidida a esquecer o Bill, mas era díficil. Ele fora a única pessoa que me entenderá durante algum tempo, era quem eu podia chamar de meu. Mas, ele traira a minha confiança quando ficou do lado da Jane.
 Voltamos para casa em um passo razoavel, nem muito lento mais nem muito rápido.
 - Tem alguem aí? - disse ao abrir a porta.
 A única coisa que eu ouvi foi o próprio eco da minha voz.
 A casa parecia um filme de terror, estava com os moveis empoeirados, parecia que não era limpo a anos.
 Fazia 5 anos que nós deixara Forks, eram raras as vezes que nós vinhamos aqui. Nunca mais ficamos na casa que os Lucas compraram. Tudo ali parecia velho.
 - Vamos embora. Isso está me assustando. - suspirou Manu.
 A ignorei e andei em direção a uma luz. Calma, eu não vou morrer - pensei comigo mesma.
 A luz dava em direção a um alçapão que nós nunca haviamos visto antes.
 Quanto mais deciamos, mais medo nos dava, pelo menos eu sentia assim. As teias de aranhas iam ficando cada vez maiores, e se prendendo em nossos cabelos, o que era nojento, acredite.
 Peguei uma lanterna e liguei, nas paredes haviam estranhas escrituras, como se fizessem parte de um pacto ou coisa assim.
 - Consegue traduzir o que está escrito aí? - perguntei.
 Manu exitou em responder, mas como ela já estudara sobre esse bando de coisas antigas, ela saberia provavelme sobre o que eu estava falando.
 - Isso é... - ela não conseguiu terminar de falar, sua voz falhou.
 No mesmo momento em que ela parou de falar, as paredes começaram a se mover e o espaço estava ficando pequeno, iamos morrer ali, naquele momento, no vazio.
 Corremos até a escada, mas a porta foi trancada. Estavamos presas.
 - Já sei o que fazer. - disse tranquila.
 Passei a mão na cabeça da Manu e ativei seus poderes.
 - Anda, se transforma em metal! - gritei.
 Ela se transformou e começou a abrir um buraco na parede, com a mão!
 O buraco dava para passar uma pessoa, então passamos e logo estavamos no quintal dos fundos.
 Caimos na grama de bunda no chão.
 Acredite, aquele foi um dos piores momentos da minha vida.
 - Quem faria isso com...
 - Acho que sei quem pode ter sido. - interrompi ela - Vamos!
 Liguei para um jatinho vir nos buscar. Esperamos que parecia horas. E quando ele chegou, pedi para nos levar para a Itália.
 Desta vez, os Volturi foram longe demais. Eu aturaria qualquer coisa, mas tirar a minha vida? Isso era injusto, e muito injusto.
 Assim que chegamos, pegamos um táxi e fomos direto para torre do relógio. Abrimos a porta e fomos até o tal altar deles.
 Para a nossa surpreza, do grande exercito deles, só sobraram 5 pessoas, ou no caso, 5 vampiros.
 Abrimos a porta e entramos feito duas entrometidas.
 - Porque vocês fizeram isso? - perguntei ao Aro.
 - Minha querida, não recebeu educação? É muita falta de educação entrar assim na casa...
 - Não mude de assunto seu vampiro de meia tigela. Como pode tentar nos matar? - perguntei ironica.
 - Allanis, se acalma! - disse Manu apalpando meus ombros.
 - Nada de se acalma. Não me segura que agora eu vou acabar com a vida dele! - disse avançando no Aro.
 Para a minha surpresa, Felix se meteu no meio da briga, mas como eu fico irritada o sangue me sobe a cabeça, eu o empurrei para o lado direto e derrubei Aro no chão.
 Taquei seu rosto na pedra de mármore e disse em seu ouvido:
 - Na próxima vez, tente deixar menos rastros de que foram os Volturi que nos atacaram. Entendeu? - sussurei, tacando novamente seu rosto na mármore.
 - Mas, nós não...
 - Vão por a culpa em outra pessoa? Inventem outra. Seus idiotas. - disse, cuspindo no chão, no estilo garota má - E espero nunca mais ter que olhar para a cara estupida de vocês. Estão ouvindo bem? Eu posso se um amor de pessoa, mas quando pisão no meu calo, aí sai de baixo que vai dar merda.
 Voltamos para casa, num tom normal. Hoje meu dia estava sendo pessimo. Pelo menos, em Hollywook seria melhor. Eu acho.
 Meu celular começou a vibrar no meu bolso. Olhei, era a Natih.
 - Oi, e aí. Alguma novidade? - perguntei.
 - Sim! Vem para cá agora, aqui em casa está um terror. E, tem mais, o Lucas vai embora. - ela disse suspirando.
 - Qual dos dois? - perguntei.
 - O Cordeiro. - ela disse irradiante - Posso ficar com o quarto dele? - ela perguntou, e eu podia notar uma pontinha de esperança se formando nela.
 - Veremos. - disse sorridente.
 Voltamos para Hollywood de jatinho - é já estou me acostumando com isso.
 Realmente, a casa estava uma loucura. Acredite, até um panela quase me acertou quando eu abri a porta.
 - CHEEEEEEEEEEEEEEEEGA! - berrei - Que palhaça é essa aqui, acha que aqui é a casa da mãe Joana? - perguntei.
 Tudo ficou em silêncio. Eu era tipo a poderosa chefona.

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