Nenhuma das pessoas que se passaram por esta cela sobreviveram, você será uma dessas.
AL começou quando era muito pequeno, e desde então, a tragetória de vida vem passando de
geração a geração. Os meus filhos, netos e bisnetos estaram possivelmente no tempo desta
praga, e que em vida, serão os piores dias de sua existencia.
Minha família foi vítima de uma morte terrivel, foi uma morte lenta, dolorida e triste,
ao contrário de mim, que minha morte foi rápida e não senti dor alguma. Hoje em dia
nossos espiritos descanção em paz, graças a uma única maneira de nossos antepassados.
Alvo era uma pessoa intêligente, e muito rigoroso, e tinha a ambição de um dia conseguir
conquistar a vida eterna, o que o levou a criar suas Horcrux. Embora eu nunca tenha acreditado muito nesta versão da história.
AL era uma criança estranha, sozinha, não tinha amigos, família ou conhecidos. Era como se ele fosse uma criação de laboratório. Conforme o tempo foi passando e Alvo crescendo, ele pegou amor e um desejo incontrolável pela a morte, matando sempre que conseguia sequestrar suas vítimas,
até que em 1936 Alvo morreu, deixando uma filha, Lucianah, que levou o nome de seu pai
novamente ao terror, e continuou suas obras de crueldade, e até que, em 1995, Lucianah deu a luz a uma filha linda, mas que, mais tarde, levaria o mesmo destino de toda a sua família.
Uma maldição havia sido lançada aquela família,
apenas o escolido pode destrui-la.
Siga em frente e destrua a última herdeira da família Learth, caso a filha de Lucianah procrie,
será preciso matar a criança.
Ana Bolena
Naquele momento, a única coisa que eu sabia era que, provavelmente, Ana Bolena deveria ter sido morta por AL, mas antes, ela queria me ajudar a destruir a família Learth.
Segui pelo corredor direito, e mais a frente, eu ouvia barulhos, como se ouvesse uma batalha. Apaguei o fogo ao me aproximar e olhei para a sala.
Havia uma única saida, mas eu teria que passar por todos os seguidores do AL para conseguir sair.
Respirei fundo e entrei na sala. Todos me encararam e encontrei Elisabete do outro lado da sala.
- Olhem só quem veio se juntar a nós. - ela disse com sua voz fina - A menina Rodrigues.
- Eu só quero sair daqui em paz, sem brigas. - alertei.
Todos riram, como se eu tivesse dito alguma piada.
- Para você sair, você terá que batalhar. - disse um homem alto e com os braços e pernas gordos - Para conseguir sua liberdade.
A porta atrás de mim se fechou e eu estava trancada dentro sala com todos eles.
- HAHAHA. - riu Elisabete - Acho que dessa vez, seus amigos não te virão para te... salvar. - ela disse cuspindo.
- Você se engana. - disse uma voz do outro lado da sala.
Quando olhei, estava Pattison, Lucas e Manuh.
- Como vocês chegaram aqui? - ela perguntou irritada.
- Pattison é um mutante. - respondeu Lucas, dando um passo a frente - Ele estava preocupado com a Allanis, então, pedi para que ele se concentrasse e pensasse na Allanis, e só nela. Viemos parar neste lugar estranho bem a tempo de ouvir você dizendo que ela não lutaria sozinha. Mas ela tem a nós.
Pattison segurou a Manuh e veio para o meu lado, passei a mão em sua cabeça e a transformei em metal. Encostei a mão nela e adquiri seus poderes.
Fui até onde Elisabete estava e lhe soquei o rosto, enquanto todos os outros estavam batalhando, eu estava concentrada em acabar com a vida dela.
A chutei e ela bateu na porta.
Assim que ela se levantou, estavamos juntos eu, Manuh, Pattison e Lucas, prontos para voltar para casa.
Me concentrei o máximo que eu conseguia para visualizar a nossa casa, mas um objeto brilhante veio voando em nossa direção, e quando desaparatamos, senti sangue escorrendo em minhas roupas.
Em questão de segundos estavamos deitanos no gramado da mansão, Pattison estava um pouco distante de nós, e ele estava gemendo.
- Patt... - sussurrei e fui correndo em direção a ele - ME AJUDEM! POR FAVOR, ME AJUDEM! - gritei desesperada - Pattison, resista, por favor... por mim.
Ele fixou seus olhos em mim e eu lhe dei um beijo.
- Obri... ibrigado por... me fazer... o ho... homem... mais...
- Shi, não fala nada! - sussurrei - POR FAVOR, CHAMEM AJUDA! - berrei e todos vieram para o gramado.
Isabela se aproximou e pegou o pulso dele. Eu me assustei com o movimento.
- Ele não tem mais do que 1 minuto de vida. - ela respondeu me olhando - Receio que esse seja o fim do Pattson.
- NÃO! - eu disse batendo a Isa - NÃO! NÃO É O FIM! - gritei a empurrando para trás - Eu vou tirar a faca.
- Não. Isso só irá piorar. - ela rebateu - Ele terá uma hemorragia interna se você fizer isso.
- ALGUEM LIGA PARA A AMBULÂNCIA, SAMU, SEI LÁ! - berrei e me agachei ao lado do Pattison - Vai ficar tudo bem, você vai ver. - eu respondi chorando.
- Eu... eu te... am... amo. - e foram as suas últimas palavras.
Peguei meu carro e o coloquei dentro, graças a Deus moravamos na cidade e havia um hospital ali perto. Pattison foi internado as pressas e seu estado era grave.
Eu não queria aceitar. Será que seria sempre assim? Eu nunca encontraria a pessoa certa?
Como eu não podia entrar na sala de cirurgia, tive que ficar esperando, e graças a Deus, em poucos segundos Lucas e Manuh chegaram.
- Era para ter me acertado. - resmunguei.
- Ei, nós saberemos a hora que você tiver de partir. - respondeu Lucas, me entregando um copo de água com açucar.
- E seu momento não é agora. - completou Manuh.
- Eu quero, agora... - disse chorando - A qualquer custo, destruir... o AL. Toda a família dele!
Ambos me encararam sem saber o que eu estava falando, embora compreendesse meu ódio.
- Bom, acho que você vai gostar de saber das nossas fontes. - começou Manuh.
- Como assim? - perguntei confusa.
- Na hora que te ligamos, bom... acho que já descobrimos onde está a próxima horcrux.
Eu os encarei boquiaberta. Não sabia o que dizer.
- E onde está? - perguntei rápido.
- Bom, é um lugar conhecido. - respondeu Lucas - E, dizem, que lá é mal assombrado.
- E aonde fica?
- Na Torre de Londres. - respondeu Manuh.
- E por trás disto, existe uma história - disse Lucas -, você gostaria de ouvir? - ele perguntou.
Concordei com a cabeça.
- O Palácio Real e Fortaleza de Sua Majestade A Torre de Londres, mais comumente conhecida como a Torre de Londres (e historicamente simplicado para A Torre) é um monumento histórico na área central de Londres, Inglaterra, na margem norte do rio Thames. - ele respondeu, como se a história já estivesse decorada na ponta de sua língua - Talvez o mais conhecido residente fantasma é o espírito de Ana Bolena, uma das esposas de Henrique VIII, que também foi decapitada na Torre em 1536. O seu fantasma já foi visto em várias ocasiões, algumas vezes carregando a sua cabeça, na Torre Green e na Torre Chapel Royal.
- E, achamos que possa estar em uma das duas torres. - respondeu Manuh.
- Qual é o nome do espírito da mulher? - perguntei curiosa.
- Ana Bolena. - respondeu Lucas - Está em alguns livros de história. Mas, será que vale apena irmos lá?
O encarei perplexa.
- Mas é claro! - respondi me levantando - Ana Bolena também foi perseguida pelo o AL. Descobri isso quando estava trancada naquele maldito lugar.
- Allanis, você tem certeza? - perguntou Manuh - Ela simplesmente poderia estar protegendo a horcrux.
- Porque se tiver, acho que deveriamos ir agora a Londres. - completou Lucas.
- Learth... - sussurrei.
- Não é hora para se lembrar da Amanda. - respondeu Lucas - Precis...
- Não! - respondi o interrompendo - Learth era o nome da família do AL. E quem deu origem a essa série perturbadora foi Alvo Learth.
- Claro, agora acho que já sabemos o nome de AL. - respondeu Manuh.
- Se é assim, vamos hoje mesmo para Londres. - respondeu Lucas.
- Vocês podem ir hoje se quizer, eu só saio daqui quando eu tiver certeza absoluta do bem estado do Patts.
Parte de mim não queria deixar aquele lugar, enquanto outra parte brigava dentro de mim como se fosse uma coisa que me conduzisse para Londres.
Senti um solavanco no estômago e me deu um enjôo. Corri para o banheiro que havia ali perto e fui vômitar.
- O que aconteceu? - perguntou Manuh.
- É só uma virose, ou alguma coisa que eu comi. - respondi - Coisa boba.
Voltamos para a sala.
- Doutor, como está meu... meu noivo? - sussurrei.
Sim, Pattison havia me pedido em casamento e eu havia aceitado.
- O estado dele é grave. Mas, está fora de perigo. - ele disse tirando toda os meus medos - Mas, infelizmente ele perdeu muito sangue e precisará de um transplante urgente. E, além disso, ele está respirando com ajuda de aparelhos.
- Qual é o tipo sanguineo dele? - perguntou Manuh.
- A+. - respondeu o médico - Vocês conhecem alguém com esse tipo de sangue?
- Sim, eu! - respondeu Lucas - Eu posso doar o sangue para o Pattison.
- Você odeia agulhas. - disse Manuh.
- Tem certeza? - perguntei - Você faria isso... isso por mim?
- Por você?! - ele riu - Sim, sei que faria o mesmo por mim.
Se fosse a Amanda, a deixaria morrer - pensei.
- É claro. - menti.
- Acho que você esqueceu que posso ouvir seus pensamentos. - ele disse sério - Mas o Pattison é uma boa pessoa, e um dos meus melhores amigos.
- Obrigada. - disse o abraçando.
- Sr. Lucas, podemos ir. - disse o médico assim que voltou a sala.
Então eles sairam da sala de espera e foram para a sala onde Lucas doaria o sangue.
- Precisaremos ir para Londres. - disse Manuh, quebrando o silêncio.
- Não hoje. - respondi - Passarei o tempo que for preciso ao lado do Pattison. Nessa batalha eu não irei. Escolha outros para irem apanhar a horcrux - disse em quase um sussurro - O Lucas não poderá ir pois ele tem que ficar descansando, por causa da doação.
Ela concordou e caimos em um profundo silêncio novamente.
Eu sabia que a hora de descobrirmos que era o AL estava próxima, e que, provavelmente, seria o capítulo final dessa saga. Respirei fundo e esperei.